...de me alimentar daquilo que poderia ter sido.
Hora de deixar os fantasmas do passado no lugar a que pertencem e enxergar o presente.
De deixar de esperar que as coisas aconteçam milagrosamente e tomar controle e responsabilidade sobre minhas ações.
De dar valor ao que me pertence ao invés de invejar o que é dos outros.
De parar de pensar que o mundo está julgando cada um dos meus insignificantes passos.
De tomar vergonha na cara e impedir que os estudos vivam apenas nas listas de resoluções de ano novo.
De trocar o sofá por uma caminhada ao ar livre e a tv pelo mundo real.
De tentar não soar como um livro de auto-auto-ajuda.
De radicalizar.
De sair da frente do computador e ir tomar banho e dormir, pra poder acordar na hora certa, como não de costume(o que não deixa de ser radicalizar).
De viver. Só pra variar.
P.S.: Esse post mal(-)feito só foi escrito para me sentir menos culpada pelo fato de terem trocado Machado de Assis por mim, ainda que seja uma mentira desvairada(não estou acusando ninguém!). Obrigada mesmo assim. ;D Qualquer dia desses o apago. O post, digo.
terça-feira, 9 de junho de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Muitas felicidades, muitos anos de vida?
Aparentemente, os 18 anos deviam ser um marco na sua vida. Um marco positivo, digo. Pelo menos é o que as pessoas acham e fazem você achar também. Afinal, quer algo melhor do que ganhar a permissão legal para beber, dirigir e ir preso(e acho que casar sem autorização dos pais, mas, bem, isso a gente dispensa, né?), ao mesmo tempo(digo, ganhar permissão pra tudo isso ao mesmo tempo, não realizar todos esses atos simultaneamente, o que não seria muito difícil)?
Quero. Quero ser criança pra sempre.
As pessoas que enumeram as vantagens de ser um adulto escondem as desvantagens. Ninguém chega pra você e diz: "Puxa, 18 anos? Finalmente vai poder dirigir, beber, ir preso; perder seu direito a cama, comida e roupa lavada de graça, além de ter que se jogar no mundo, assumir responsabilidades e pagar suas próprias contas! Não é demais?". A maioria geralmente para antes de chegar na parte em que sua liberdade entra em jogo.
E, bem, enquanto todo mundo vinha cheio de comemorações e frases do tipo pra cima de mim, celebrando a emoção que terei em comprar minha própria bebida alcoólica pela primeira vez e afins(o que, aliás, acho completamente inútil. Pra que comprar se você tem outros pra fazerem isso por você?), lá estava eu, me sentindo super amada e navegando na onda de energia positiva que emanava.
Porém, mais tarde no dia do meu aniversário, fui pôr a água pra ferver para fazer o chá (só queria adicionar aqui que chá verde com sabor de jasmin tem gosto de sabão. Achei que era importante todos saberem isso antes de se deixarem levar pela embalagem lilás e bonitinha com florzinha.), como de costume, quando recebi uma mensagem do meu irmão, desejando sucesso no meu aniversário e dizendo que mais tarde estaria em casa.
Foi só então que a ficha caiu. Saí quase que instantaneamente daquele estado de paz influenciada e começou a me subir um desespero pela garganta que só poderia ter culminado em lágrimas(no que mais?). E, quando me dei conta, lá estava eu, parada em frente ao fogão, chorando rios frente ao fato de que daqui a menos de um ano seria eu a morar sozinha numa cidade(talvez até estado)estranha, com gente estranha, fazendo um curso estranho; e a mandar uma mensagem de texto pra alguém, desejando sucesso em seu aniversário e dizendo que mais tarde estaria em casa. Tudo isso enquanto o vento que entrava de fora através do exaustor quebrado soprava insistentemente, infernizando a coitada da chama que só tentava fazer seu humilde trabalho de esquentar a água. E então eu era a chama, e o tempo o vento que não me deixava ser o que eu queria ser, fazer o que queria fazer.
Logo, minha mãe entrou na cozinha e, obviamente, quis saber a razão do meu estado deplorável. Meu pai entrou logo depois. Tudo que pude dizer foi: "O...vento...não deixa...a água...ferver...!!". E aí me afoguei em lágrimas de novo. Meu pai, achando que eu realmente estava chorando porque meu chá não ficava pronto(ou pressentindo o pior), deu uma risadinha e tratou de sair de lá o mais rápido possível. E eu pude contar a verdade pra minha mãe, que fez o que mães fazem quando você tem crises de choro.
Depois disso, morrendo de vergonha do que acabara de se passar, peguei duas canecas, coloquei um pouco de chá pra mim, um pouco pra minha mãe, sentamos à mesa e mudamos de assunto. Afinal, somos todos permitidos pelo menos uma crise existencial gostosinha de vez em quando, não é?
Mal posso esperar pela minha crise do quarto de idade.
Se eu soubesse que crescer doesse tanto, não teria rezado tanto pra fazer 11 anos logo pra poder ir ao cinema sozinha. (era 11 anos, né?)
Quero. Quero ser criança pra sempre.
As pessoas que enumeram as vantagens de ser um adulto escondem as desvantagens. Ninguém chega pra você e diz: "Puxa, 18 anos? Finalmente vai poder dirigir, beber, ir preso; perder seu direito a cama, comida e roupa lavada de graça, além de ter que se jogar no mundo, assumir responsabilidades e pagar suas próprias contas! Não é demais?". A maioria geralmente para antes de chegar na parte em que sua liberdade entra em jogo.
E, bem, enquanto todo mundo vinha cheio de comemorações e frases do tipo pra cima de mim, celebrando a emoção que terei em comprar minha própria bebida alcoólica pela primeira vez e afins(o que, aliás, acho completamente inútil. Pra que comprar se você tem outros pra fazerem isso por você?), lá estava eu, me sentindo super amada e navegando na onda de energia positiva que emanava.
Porém, mais tarde no dia do meu aniversário, fui pôr a água pra ferver para fazer o chá (só queria adicionar aqui que chá verde com sabor de jasmin tem gosto de sabão. Achei que era importante todos saberem isso antes de se deixarem levar pela embalagem lilás e bonitinha com florzinha.), como de costume, quando recebi uma mensagem do meu irmão, desejando sucesso no meu aniversário e dizendo que mais tarde estaria em casa.
Foi só então que a ficha caiu. Saí quase que instantaneamente daquele estado de paz influenciada e começou a me subir um desespero pela garganta que só poderia ter culminado em lágrimas(no que mais?). E, quando me dei conta, lá estava eu, parada em frente ao fogão, chorando rios frente ao fato de que daqui a menos de um ano seria eu a morar sozinha numa cidade(talvez até estado)estranha, com gente estranha, fazendo um curso estranho; e a mandar uma mensagem de texto pra alguém, desejando sucesso em seu aniversário e dizendo que mais tarde estaria em casa. Tudo isso enquanto o vento que entrava de fora através do exaustor quebrado soprava insistentemente, infernizando a coitada da chama que só tentava fazer seu humilde trabalho de esquentar a água. E então eu era a chama, e o tempo o vento que não me deixava ser o que eu queria ser, fazer o que queria fazer.
Logo, minha mãe entrou na cozinha e, obviamente, quis saber a razão do meu estado deplorável. Meu pai entrou logo depois. Tudo que pude dizer foi: "O...vento...não deixa...a água...ferver...!!". E aí me afoguei em lágrimas de novo. Meu pai, achando que eu realmente estava chorando porque meu chá não ficava pronto(ou pressentindo o pior), deu uma risadinha e tratou de sair de lá o mais rápido possível. E eu pude contar a verdade pra minha mãe, que fez o que mães fazem quando você tem crises de choro.
Depois disso, morrendo de vergonha do que acabara de se passar, peguei duas canecas, coloquei um pouco de chá pra mim, um pouco pra minha mãe, sentamos à mesa e mudamos de assunto. Afinal, somos todos permitidos pelo menos uma crise existencial gostosinha de vez em quando, não é?
Mal posso esperar pela minha crise do quarto de idade.
Se eu soubesse que crescer doesse tanto, não teria rezado tanto pra fazer 11 anos logo pra poder ir ao cinema sozinha. (era 11 anos, né?)
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
"Então (não) é Natal...
...e o que você fez?"
Sim, eu sei que o Natal já passou há uma semana. Só queria expressar meu ódio mortal por essa música irritante que deveria ser abolida do repertório natalino nos anos que se seguem. Para sempre.
Mas a segunda parte da frase continua em questão. Afinal, o que você fez?
Posso dizer com orgulho que, ao menos esse ano, me empenhei de corpo e alma no "pré-natal". Provavelmente uma tentativa bem mal-sucedida de fazer parecer Natal, o que, de fato, não chegou nem perto de acontecer. Às nove horas da manhã daquela quarta-feira, dia 24, lá estava eu de pé, procurando receitas tentadoras para fazer meu Tender parecer, ao menos, comestível(e, de quebra, importunando meu irmão, dono do quarto em que se localiza o computador, que deixou bem claro sua posição em relação à minha presença lá, por meio de gritos, resmungos e travesseiros voadores.). Peguei caneta e papel para registrar o modo de preparo do "Tender ao molho oriental"(já que a impressora não estava disposta a colaborar) e parti rumo ao mercado municipal(onde ouvi "Caixinha de natal!!" e "Obrigaaaadoooo!!" milhares de vezes, entre uma pastelaria e outra) em busca dos ingredientes.
Passei a tarde toda enfurnada na cozinha, ajudando mama(que não é África) e trabalhando na minha obra-de-arte(que não sei se possui hífens ou não, mas, na dúvida...), o que foi, bem, inútil(a parte da obra-de-arte, digo), como papis deixou bem claro ontem à noite, quando lhe revelei meus planos de fazer uma sobremesa especial para a virada do ano:
- Pai, preciso comprar os ingredientes pra fazer a torta holandesa que eu falei.
-Mas aquele seu tender lá não tava com nada, hein? Jéééééé...
-Valeu por lembrar, pai, fico lisonjeada. Mas cê vai vê, a minha torta vai fazer sucesso!
-*risadinha duvidosa* Jéééééé...
E foi assim que acabei fazendo uma promessa que não sei se serei capaz de cumprir, sob a pressão da dúvida do meu pai em relação aos meus dotes culinários, o que é bem compreensível, porque, francamente, aquele molhinho oriental...
Sorte que o Tender já vem temperado, senão não sei o que seria de nossa noite, que não foi uma maravilha, de qualquer forma. Um mero "Obrigada pelo presente de amigo secreto!" da minha avó ajudaria bastante(ou um "Arigatou", já que ela não fala português) , mas nãããão, ela nem se deu ao trabalho de proferir uma palavra. Tudo bem que o presente também não foi lá aquelas coisas, mas aparentemente ela não conhece o ditado de que o que vale é a intenção. Minhas tentativas de trocar o papelzinho na hora da retirada acabaram por não resolver em nada meu problema, já que acabei tirando a mesma pessoa duas vezes. Vai ver era meu destino não receber um agradecimento, para reforçar minha teoria de que o Natal acabou desde que descobri a farsa do Papai Noel.
Será que se eu fingir que acredito no bom velhinho novamente, as coisas melhoram nos próximos anos?
Espero que pelo menos a torta holandesa saia melhor do minhas expectativas. O sucesso não será difícil, visto que só tenho duas pessoas além de mim mesma a agradar. Ou três, se minha avó mal-agradecida contar.
De qualquer forma, ignorarei meu pessimismo de fim de ano para desejar a todos vocês(que também não são muitos) um feliz ano novo(",adeus ano velho.Que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.)! Que todos seus esforços sejam recompensados(assim como aquelas simpatias que eu sei que vocês fazem. Não adianta negar.) e façam do próximo ano ainda melhor que o anterior(que também não foi grande coisa)!!!
Até 2009!! ;D
P.S.: Só fiz esse post pelo gostinho de escrever pela última vez em 2008. E também por preguiça de desejar felicidades a todos, um por um. (Como eu disse anteriormente, o que vale é a intenção.)
Sim, eu sei que o Natal já passou há uma semana. Só queria expressar meu ódio mortal por essa música irritante que deveria ser abolida do repertório natalino nos anos que se seguem. Para sempre.
Mas a segunda parte da frase continua em questão. Afinal, o que você fez?
Posso dizer com orgulho que, ao menos esse ano, me empenhei de corpo e alma no "pré-natal". Provavelmente uma tentativa bem mal-sucedida de fazer parecer Natal, o que, de fato, não chegou nem perto de acontecer. Às nove horas da manhã daquela quarta-feira, dia 24, lá estava eu de pé, procurando receitas tentadoras para fazer meu Tender parecer, ao menos, comestível(e, de quebra, importunando meu irmão, dono do quarto em que se localiza o computador, que deixou bem claro sua posição em relação à minha presença lá, por meio de gritos, resmungos e travesseiros voadores.). Peguei caneta e papel para registrar o modo de preparo do "Tender ao molho oriental"(já que a impressora não estava disposta a colaborar) e parti rumo ao mercado municipal(onde ouvi "Caixinha de natal!!" e "Obrigaaaadoooo!!" milhares de vezes, entre uma pastelaria e outra) em busca dos ingredientes.
Passei a tarde toda enfurnada na cozinha, ajudando mama(que não é África) e trabalhando na minha obra-de-arte(que não sei se possui hífens ou não, mas, na dúvida...), o que foi, bem, inútil(a parte da obra-de-arte, digo), como papis deixou bem claro ontem à noite, quando lhe revelei meus planos de fazer uma sobremesa especial para a virada do ano:
- Pai, preciso comprar os ingredientes pra fazer a torta holandesa que eu falei.
-Mas aquele seu tender lá não tava com nada, hein? Jéééééé...
-Valeu por lembrar, pai, fico lisonjeada. Mas cê vai vê, a minha torta vai fazer sucesso!
-*risadinha duvidosa* Jéééééé...
E foi assim que acabei fazendo uma promessa que não sei se serei capaz de cumprir, sob a pressão da dúvida do meu pai em relação aos meus dotes culinários, o que é bem compreensível, porque, francamente, aquele molhinho oriental...
Sorte que o Tender já vem temperado, senão não sei o que seria de nossa noite, que não foi uma maravilha, de qualquer forma. Um mero "Obrigada pelo presente de amigo secreto!" da minha avó ajudaria bastante(ou um "Arigatou", já que ela não fala português) , mas nãããão, ela nem se deu ao trabalho de proferir uma palavra. Tudo bem que o presente também não foi lá aquelas coisas, mas aparentemente ela não conhece o ditado de que o que vale é a intenção. Minhas tentativas de trocar o papelzinho na hora da retirada acabaram por não resolver em nada meu problema, já que acabei tirando a mesma pessoa duas vezes. Vai ver era meu destino não receber um agradecimento, para reforçar minha teoria de que o Natal acabou desde que descobri a farsa do Papai Noel.
Será que se eu fingir que acredito no bom velhinho novamente, as coisas melhoram nos próximos anos?
Espero que pelo menos a torta holandesa saia melhor do minhas expectativas. O sucesso não será difícil, visto que só tenho duas pessoas além de mim mesma a agradar. Ou três, se minha avó mal-agradecida contar.
De qualquer forma, ignorarei meu pessimismo de fim de ano para desejar a todos vocês(que também não são muitos) um feliz ano novo(",adeus ano velho.Que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.)! Que todos seus esforços sejam recompensados(assim como aquelas simpatias que eu sei que vocês fazem. Não adianta negar.) e façam do próximo ano ainda melhor que o anterior(que também não foi grande coisa)!!!
Até 2009!! ;D
P.S.: Só fiz esse post pelo gostinho de escrever pela última vez em 2008. E também por preguiça de desejar felicidades a todos, um por um. (Como eu disse anteriormente, o que vale é a intenção.)
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Crime vegetal.
Tentou curar-se. Foi a igrejas católicas e evangélicas; templos budistas; casas de umbanda, candomblé e espiritismo. Comprou todos os livros disponíveis para seu caso nas seções de auto-ajuda das melhores livrarias da região. Baixou CD's de "O Segredo", e até do "Gasparetto", e intercalava suas noites ao som de tais lavagens cerebrais. Frequentou seções de psicanálise e até assistiu a palestras dedicadas especialmente a pessoas como ele.
Contudo, após anos dessa tortura, percebeu que não havia outra saída. Era, sim, um criminoso, e estava ciente disso. Mas não sabia mais como era não ser um. Assim, resolveu aceitar-se do jeito que era. Os outros é que deviam aprender a conviver com um ladrão de jilós.
[Baseado em fatos reais.]
Contudo, após anos dessa tortura, percebeu que não havia outra saída. Era, sim, um criminoso, e estava ciente disso. Mas não sabia mais como era não ser um. Assim, resolveu aceitar-se do jeito que era. Os outros é que deviam aprender a conviver com um ladrão de jilós.
[Baseado em fatos reais.]
Doce Tragédia
Numa sexta-feira como outra qualquer, ele acordou com uma vontade inexplicável e incontrolável de comer pudim de leite. Mal conseguiu concentrar-se no trabalho de tanto pensar no mesmo. Assim que voltou de seu emprego de meio período, pediu o favor à "patroa", que concordou em realizar seu desejo, desde que ele fosse ao mercado comprar os ingredientes, afinal, não havia o suficiente na despensa.
Assim, ele partiu. Pegou sua bicicleta e rumou em direção à realização pessoal do dia, não sem antes dar um beijo na esposa. Mal sabia ele que aquele seria o último. Pouco depois, a polícia o encontrou estirado no asfalto, a vinte centímetros da calçada. Ao seu lado, o que restou da bicicleta, sangue e dois saquinhos de açucar esparramados pelo chão . Um para o pudim, outro para a calda.
[Baseado em fatos reais]
Assim, ele partiu. Pegou sua bicicleta e rumou em direção à realização pessoal do dia, não sem antes dar um beijo na esposa. Mal sabia ele que aquele seria o último. Pouco depois, a polícia o encontrou estirado no asfalto, a vinte centímetros da calçada. Ao seu lado, o que restou da bicicleta, sangue e dois saquinhos de açucar esparramados pelo chão . Um para o pudim, outro para a calda.
[Baseado em fatos reais]
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Maybe Yes, Maybe Not.
Wednesday, January 30, 2008
Everybody gets to a point in their lives when they just don't know. And I'm not only talking about not knowing "why we're here and where do we go and how come is so hard". I'm talking about absolutely everything. Chocolate or vanilla? Cheese or pepperoni? Mountain Dew or Dr. Pepper? There's just so many options out there, it's almost impossible to stick with only one. And I know better, because there's how I've been my whole life. I used to take at least twenty minutes just to figure out which ice cream flavor I wanted. I wanted chocolate, but I also wanted vanilla. What if I had chocolate and then later found out that what I really wanted was vanilla? But what if I had vanilla and later found out that what I really wanted was chocolate? Maybe I should just go with strawberry. And that added other twenty minutes, because the more options you have, the longer it takes. And maybe that's the beauty of life, you know. There's always other options. If I choose vanilla and don't like it, I can always get a chocolate later. But this change of opinion requires money(because "there ain't no such thing as a free lunch", as any good economist or Mr Foutz' student knows) and a certain amount of psychological strength(tasting nasty ice cream can be really disturbing and traumatizing for some people). And this fear of not having financial resources or a strong mind kept me from making decisions for the past, um, almost seventeen years. But after going through the two phases ("I want this, no discussion. Everybody has to do what I want." and "Ummm, I don't really care, whatever you guys want"), I think I got to a balance point. Now I'm more like "I don't care what you choose to do, but I want to make clear that this is what I want". I'm not saying that I'm gonna give up myself to do what everybody else wants, but I won't push my ideas into people's minds either.
But that doesn't mean I know how to make decisions yet. I went through the agreement part, but the choosing process is still a torture for me. Maybe not as horrible as before, but still painful. Some choices are gonna be harder than others, and the outcome is not always going to be what you wanted or thought it would be. But that's the beauty of life, you know. Not knowing where you're going and being surprised each day that goes by. As long as you know where you are. And I am happy to say that right now I know exactly where I am and what I want. It may not last very long, but at least for now, it's good to be sure about at least one thing in my life. Let's see what happens when tomorrow comes.
Seria bem legal se eu me lembrasse o que é que eu queria naquela época.......
Everybody gets to a point in their lives when they just don't know. And I'm not only talking about not knowing "why we're here and where do we go and how come is so hard". I'm talking about absolutely everything. Chocolate or vanilla? Cheese or pepperoni? Mountain Dew or Dr. Pepper? There's just so many options out there, it's almost impossible to stick with only one. And I know better, because there's how I've been my whole life. I used to take at least twenty minutes just to figure out which ice cream flavor I wanted. I wanted chocolate, but I also wanted vanilla. What if I had chocolate and then later found out that what I really wanted was vanilla? But what if I had vanilla and later found out that what I really wanted was chocolate? Maybe I should just go with strawberry. And that added other twenty minutes, because the more options you have, the longer it takes. And maybe that's the beauty of life, you know. There's always other options. If I choose vanilla and don't like it, I can always get a chocolate later. But this change of opinion requires money(because "there ain't no such thing as a free lunch", as any good economist or Mr Foutz' student knows) and a certain amount of psychological strength(tasting nasty ice cream can be really disturbing and traumatizing for some people). And this fear of not having financial resources or a strong mind kept me from making decisions for the past, um, almost seventeen years. But after going through the two phases ("I want this, no discussion. Everybody has to do what I want." and "Ummm, I don't really care, whatever you guys want"), I think I got to a balance point. Now I'm more like "I don't care what you choose to do, but I want to make clear that this is what I want". I'm not saying that I'm gonna give up myself to do what everybody else wants, but I won't push my ideas into people's minds either.
But that doesn't mean I know how to make decisions yet. I went through the agreement part, but the choosing process is still a torture for me. Maybe not as horrible as before, but still painful. Some choices are gonna be harder than others, and the outcome is not always going to be what you wanted or thought it would be. But that's the beauty of life, you know. Not knowing where you're going and being surprised each day that goes by. As long as you know where you are. And I am happy to say that right now I know exactly where I am and what I want. It may not last very long, but at least for now, it's good to be sure about at least one thing in my life. Let's see what happens when tomorrow comes.
Seria bem legal se eu me lembrasse o que é que eu queria naquela época.......
domingo, 27 de julho de 2008
Ela
Ela é assim.
Cheia de altos e baixos.
Quando você menos espera, ela dá uma virada sensacional, dessas de novela das oito, e te deixa sem rumo, feito cachorro perdido na rua.
E é nessas horas que você se revolta.
"Bate nela, xinga ela, manda ela embora."
Diz que não quer saber mais dela, que não há razão para continuar esse relacionamento se tudo que ela faz é te torturar.
Porém, quando você está prestes a jogar tudo pro alto, ela te dá um puxão de volta à realidade e te mostra o que realmente importa.
Põe na frente do seu nariz aquilo para o qual você esteve fechando os olhos por tanto tempo.
Ela é assim.
Quando você menos espera, ela dá uma virada sensacional, dessas de novela das oito, e te deixa bobo, feito protagonista de comédia romântica que acabou de descobrir o quanto o amor é lindo.
E é nessas horas que você se descontrola. Diz ser capaz de tudo e cai na estrada na contramão, pensando ter asas nas costas e um airbag de proteção tripla no corpo inteiro.
Porém, quando você está prestes a se jogar do precipício, ela te dá um puxão de volta à realidade.
Abre seus olhos para o perigo que se encontrava bem no meio da sua testa e te faz compreender que, bem, por mais que você queira, você NÃO é o rei do mundo e que, mesmo que fosse, não podemos esquecer que Jack Dawson, quem se julgava o rei do mundo da época do Titanic, morreu congelado em mar aberto.
Ela é assim.
Quando chega a hora, ela não tem medo de te dar um tapa na cara e mostrar que, minha filha, tá na hora de acordar e decidir o que fazer com você mesma, antes que seja tarde demais e você esteja prestes a jogar tudo pro alto ou se jogar do precipício.
Ela é assim.
Quando você menos espera, ela dá uma virada sensacional, dessas de novela das oito, e te deixa sem nenhuma escolha, a não ser fazer uma escolha.
No final das contas, isso é tudo que ela vai fazer.
Vai abrir seus olhos, mostrar suas opções, e deixar que você decida que caminho tomar.
E quando você chegar à reta final e olhar pra trás para ver o caminho que percorreu, agradecerá por ela ter sido daquele jeito, pois tudo que ela fez só te ajudou a chegar até onde você chegou.
A vida é assim.
Ela é a única que consegue ser vilã e mocinha ao mesmo tempo.
Daquele tipo que adoramos odiar e odiamos adorar.
Cheia de altos e baixos.
Quando você menos espera, ela dá uma virada sensacional, dessas de novela das oito, e te deixa sem rumo, feito cachorro perdido na rua.
E é nessas horas que você se revolta.
"Bate nela, xinga ela, manda ela embora."
Diz que não quer saber mais dela, que não há razão para continuar esse relacionamento se tudo que ela faz é te torturar.
Porém, quando você está prestes a jogar tudo pro alto, ela te dá um puxão de volta à realidade e te mostra o que realmente importa.
Põe na frente do seu nariz aquilo para o qual você esteve fechando os olhos por tanto tempo.
Ela é assim.
Quando você menos espera, ela dá uma virada sensacional, dessas de novela das oito, e te deixa bobo, feito protagonista de comédia romântica que acabou de descobrir o quanto o amor é lindo.
E é nessas horas que você se descontrola. Diz ser capaz de tudo e cai na estrada na contramão, pensando ter asas nas costas e um airbag de proteção tripla no corpo inteiro.
Porém, quando você está prestes a se jogar do precipício, ela te dá um puxão de volta à realidade.
Abre seus olhos para o perigo que se encontrava bem no meio da sua testa e te faz compreender que, bem, por mais que você queira, você NÃO é o rei do mundo e que, mesmo que fosse, não podemos esquecer que Jack Dawson, quem se julgava o rei do mundo da época do Titanic, morreu congelado em mar aberto.
Ela é assim.
Quando chega a hora, ela não tem medo de te dar um tapa na cara e mostrar que, minha filha, tá na hora de acordar e decidir o que fazer com você mesma, antes que seja tarde demais e você esteja prestes a jogar tudo pro alto ou se jogar do precipício.
Ela é assim.
Quando você menos espera, ela dá uma virada sensacional, dessas de novela das oito, e te deixa sem nenhuma escolha, a não ser fazer uma escolha.
No final das contas, isso é tudo que ela vai fazer.
Vai abrir seus olhos, mostrar suas opções, e deixar que você decida que caminho tomar.
E quando você chegar à reta final e olhar pra trás para ver o caminho que percorreu, agradecerá por ela ter sido daquele jeito, pois tudo que ela fez só te ajudou a chegar até onde você chegou.
A vida é assim.
Ela é a única que consegue ser vilã e mocinha ao mesmo tempo.
Daquele tipo que adoramos odiar e odiamos adorar.
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